Por que o marketing mudou tanto nos últimos 5 anos?

Por Oraculum

24 de junho de 2025

Categoria: Marketing

É só parar e pensar um pouquinho: você lembra como era o marketing em 2018? Sim, não faz tanto tempo assim… mas parece outra era. Aqueles anúncios genéricos, os outdoors estáticos, os posts aleatórios sem estratégia — tudo isso, de certa forma, virou peça de museu. O consumidor mudou. As plataformas mudaram. O tempo das pessoas encurtou, e a exigência aumentou. E o marketing teve que correr atrás.

Hoje, o cliente quer mais do que um produto. Ele quer experiência, identificação, valores — tudo ao mesmo tempo. Não basta vender. É preciso contar uma história, mostrar um propósito, usar dados e tecnologia para entender e prever comportamentos. E cá entre nós: as marcas que não entenderam isso ficaram pelo caminho (ou continuam patinando).

A transformação digital acelerou tudo. Mas não foi só a tecnologia. A cultura pop, os movimentos sociais, o próprio TikTok — sim, ele — mudaram a forma como marcas e pessoas interagem. É um jogo mais dinâmico, mais informal, com muita experimentação, memes, causas e autenticidade. Tem hora que parece bagunça, mas tem muita estratégia por trás.

Nesse novo cenário, agências e profissionais de marketing precisaram se reinventar. Novas funções surgiram, novas métricas também. E o que antes era um setor isolado na empresa, hoje faz parte do coração do negócio. Vamos entender como isso aconteceu — e o que mudou de verdade — nos tópicos a seguir.

 

Novas demandas, novos formatos: a reinvenção das agências

Se antes as agências de marketing estavam focadas em folders, campanhas sazonais e spots de rádio, hoje o buraco é bem mais embaixo. Os clientes querem resultados rápidos, conteúdos sob demanda, branding com estratégia e posicionamento nas redes. Ou seja, tudo junto. Ao mesmo tempo.

Nesse novo cenário, surgem agências locais com abordagem mais ampla, como a agencia marketing varginha, que une produção de conteúdo, inteligência de dados e relacionamento humanizado. A lógica deixou de ser “vender a qualquer custo” e passou a ser “criar relevância real”.

Além disso, o papel da agência mudou: não é mais só executora, mas parceira estratégica. Precisa entender do negócio do cliente, sugerir caminhos, antecipar crises e, claro, entregar performance. É uma revolução que exige criatividade, agilidade e leitura de contexto em tempo real.

 

O vídeo como protagonista de tudo

Se uma imagem vale mais que mil palavras, imagine um vídeo bem feito. Nos últimos anos, o audiovisual virou o carro-chefe do marketing digital. Do Instagram Reels ao YouTube Shorts, passando pelo TikTok, vídeos curtos e dinâmicos são hoje os grandes catalisadores de atenção — e engajamento.

Não é à toa que a produção de vídeos em varginha e em diversas outras cidades se tornou uma das demandas mais fortes nas estratégias locais e regionais. As marcas entenderam que, com o formato certo, dá pra entreter, informar e vender — tudo em menos de 30 segundos.

E não é só questão de tendência. É comportamento. As pessoas preferem ver do que ler, e os algoritmos das redes amam entregar vídeos relevantes. Por isso, o marketing atual é praticamente audiovisual por definição. E quem não investe nisso, acaba invisível.

 

Marketing de influência local: o poder dos microinfluenciadores

Enquanto as celebridades digitais dominam as grandes campanhas, nos bastidores quem realmente movimenta o marketing regional são os microinfluenciadores. Pessoas com audiência segmentada, voz ativa e credibilidade em nichos muito específicos. E isso vale ouro.

Nessa onda, perfis como o de colunista social em varginha passaram a ter um papel estratégico: conectar marcas a públicos reais, com linguagem próxima e autoridade construída no dia a dia. Não é sobre alcance massivo — é sobre impacto direto e conversão.

O curioso é que muita gente subestimava esse tipo de influência local. Mas os resultados mostram que uma recomendação autêntica feita por alguém de confiança pode gerar mais vendas do que um anúncio caríssimo em horário nobre. É o boca a boca digital — e funciona.

 

Dados, cookies e privacidade: a nova moeda da comunicação

O marketing também passou por uma crise de identidade quando os cookies começaram a perder força e as legislações de privacidade apertaram o cerco. Lembra quando sabíamos tudo sobre o comportamento do usuário? Pois é… agora, é preciso permissão pra quase tudo.

Isso forçou uma mudança: sair da obsessão por dados de terceiros (third party data) e investir em dados próprios (first party data). Ou seja, criar canais diretos com o público, como newsletters, clubes de vantagens, formulários inteligentes e experiências personalizadas.

Quem entendeu essa virada digital e apostou em CRM, lead scoring e jornadas personalizadas está colhendo os frutos. O consumidor atual quer controle sobre seus dados — e, ao mesmo tempo, espera uma experiência sob medida. Um paradoxo que o marketing teve que aprender a resolver.

 

Propósito, causas e autenticidade: não é mais só sobre produto

Talvez essa tenha sido uma das viradas mais profundas: o marketing deixou de ser neutro. Hoje, marcas que não se posicionam tendem a perder espaço. A nova geração quer saber o que a empresa pensa, defende e representa — e isso impacta diretamente a decisão de compra.

É claro que nem todo posicionamento precisa ser político. Mas autenticidade virou um valor de marca. Não dá mais pra esconder bastidores, fingir responsabilidade social ou inventar um storytelling vazio. O público percebe. E cancela sem dó.

Empresas com propósito real, que apoiam causas de forma coerente e têm discurso alinhado à prática, criam vínculos mais fortes com seus consumidores. O marketing passou a ser, nesse ponto, uma ferramenta de construção de reputação. E isso vale mais do que qualquer desconto.

 

Automação e IA: os bastidores da performance moderna

Por fim, uma transformação invisível, mas poderosa: a automação. O marketing atual não vive sem ela. São ferramentas que integram dados, disparam campanhas automáticas, segmentam públicos com inteligência e otimizam anúncios em tempo real.

E mais recentemente, com a popularização da inteligência artificial generativa, surgiram possibilidades ainda mais ousadas: desde redatores automatizados até chatbots que conversam como humanos, passando por análises preditivas e design de campanhas em minutos.

A tecnologia não substitui a criatividade humana — mas turbina a produtividade de forma impressionante. O marketing dos últimos cinco anos é, cada vez mais, um casamento entre arte e ciência. E quem souber equilibrar os dois lados vai sair na frente.

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