Precisa de visto? Descubra mitos e verdades sobre o processo

Por Oraculum

11 de setembro de 2025

Categoria: Estilo de vida

Quando o assunto é viagem internacional, uma das primeiras perguntas que surgem é: afinal, precisa de visto? Parece simples, mas não é tão preto no branco. A resposta varia dependendo do país de destino, do motivo da viagem e até mesmo do tempo de permanência. E aí surgem mitos, boatos e histórias de conhecidos que confundem ainda mais. Quem nunca ouviu alguém dizendo que o processo é impossível ou que basta ter dinheiro para conseguir?

É curioso como cada pessoa tem uma versão diferente da mesma experiência. Uns falam que o processo é burocrático demais, outros dizem que foi super rápido e sem complicações. O detalhe é que existem regras bem específicas e muitas vezes o que vale para um país não tem nada a ver com o outro. E é justamente nessa diferença que os equívocos começam a se espalhar.

Outro ponto é que muita gente acaba desistindo de viajar só pelo medo de não conseguir o visto. Mas, sinceramente, na maioria dos casos, o processo é mais sobre organização e paciência do que sobre dificuldade real. Sim, pode ser cansativo, mas não impossível. E aqui entra uma verdade que poucos admitem: boa parte dos problemas acontecem por falta de informação ou preparação adequada.

Então, que tal separar alguns mitos das verdades sobre esse processo? A ideia é jogar luz nas dúvidas mais comuns, desfazer crenças que não fazem sentido e mostrar que, com um pouco de planejamento, dá para tornar tudo mais tranquilo. E se você está justamente nesse dilema de precisar ou não de visto, siga a leitura que vai clarear muita coisa.

 

O mito do visto para turismo ser sempre complicado

Muitas pessoas acreditam que tirar um visto de turismo é algo extremamente complicado e inacessível. Esse é um dos maiores mitos que circulam entre viajantes de primeira viagem. A verdade é que o processo pode variar de acordo com o país, mas, na prática, ele costuma ser bem estruturado. Claro, exige atenção a detalhes e documentação correta, mas não chega a ser um bicho de sete cabeças.

No caso dos Estados Unidos, por exemplo, o tão falado visto de turismo para os EUA é um dos mais conhecidos e também um dos mais comentados. A entrevista no consulado costuma assustar, mas, na realidade, o processo segue um padrão que pode ser vencido com preparo. O que mais pesa é a insegurança das pessoas, não necessariamente a burocracia.

Vale lembrar que cada país define os próprios critérios. Alguns exigem comprovação financeira, outros pedem apenas o passaporte válido. É justamente essa diversidade que gera confusão. Por isso, nunca se deve confiar apenas no “disseram que é assim”, porque esse tipo de informação varia conforme o destino.

 

O visto americano é realmente o mais difícil?

É comum ouvir que os Estados Unidos possuem o processo de visto mais complicado do mundo. Mas será que isso é verdade? Sim e não. Ele é um processo criterioso, sem dúvida, mas não é impossível. A grande diferença está no rigor das entrevistas e na análise detalhada do perfil do viajante.

O visto americano envolve algumas etapas que podem assustar: preenchimento do formulário online, pagamento da taxa, agendamento e a entrevista em si. Porém, seguindo as orientações e preparando os documentos corretamente, tudo tende a fluir melhor. O problema é que muita gente se perde já no início, ao não entender bem o que é pedido.

A impressão de que é “o mais difícil” vem muito do medo que as pessoas têm da reprovação. Afinal, ninguém quer investir tempo e dinheiro para ser negado. Mas o segredo está em mostrar clareza nos motivos da viagem e organização. Mais do que ser “difícil”, o processo é, acima de tudo, detalhista.

 

Estudar fora exige mais documentos?

Entre os mitos mais comuns está o de que estudar fora é quase impossível por causa do visto. Na prática, o que acontece é que, sim, os vistos de estudo costumam exigir mais documentos do que os de turismo, mas isso faz sentido. O país quer garantir que o estudante tem condições de permanecer legalmente e se sustentar durante o período.

No caso do Canadá, por exemplo, o visto de estudos para o Canadá pede, além do passaporte, a carta de aceitação da instituição de ensino, comprovação financeira e, em alguns casos, até exames médicos. Parece muito? Talvez. Mas cada exigência tem uma razão prática e faz parte do controle migratório.

Apesar da lista parecer extensa, é totalmente possível conquistar o visto estudantil. A questão é que exige organização antecipada. O erro de muitos estudantes é deixar para a última hora e acabar se enrolando com prazos e traduções de documentos. Com planejamento, esse mito cai por terra rapidamente.

 

O visto canadense é tão exigente quanto dizem?

O Canadá costuma passar a imagem de um país extremamente exigente em relação à entrada de estrangeiros. E há quem diga que o processo é tão difícil quanto o dos Estados Unidos. Mas será que isso é verdade? Em parte. O país, de fato, tem critérios específicos, mas eles são claros e bem explicados.

O visto canadense exige formulários detalhados, comprovação de vínculo com o país de origem e documentos financeiros. Mas, diferente do mito de que “ninguém consegue”, o que existe, na prática, é um sistema de triagem que busca entender se o visitante realmente tem um objetivo legítimo para entrar no país.

A fama de dificuldade vem muito da falta de informação e da demora natural em alguns processos. Muitos viajantes acabam se frustrando pela espera, mas isso não significa que o visto seja inalcançável. Na maioria das vezes, é mais uma questão de paciência do que de complexidade extrema.

 

Viajar para a Austrália exige processos diferentes?

A Austrália é outro destino que costuma gerar dúvidas quando o assunto é visto. Diferente dos Estados Unidos e do Canadá, o país tem um processo mais digitalizado e prático, mas isso não significa que seja menos rigoroso. O controle migratório australiano é conhecido por ser bastante atento a detalhes.

Quem planeja solicitar o visto australiano precisa estar preparado para enviar documentos online e, em alguns casos, passar por exames médicos. O processo pode ser rápido, mas varia de acordo com o tipo de visto escolhido. Para turismo, costuma ser mais ágil, enquanto para estudos ou trabalho há etapas adicionais.

O mito de que a Austrália é “muito fechada” não corresponde exatamente à realidade. O país é receptivo a estrangeiros, mas estabelece regras claras. Isso, na verdade, dá mais segurança ao viajante, que sabe de antemão o que será analisado.

 

Existe algum visto fácil de conseguir?

A pergunta que muitos fazem é: será que existe um visto realmente fácil de conseguir? A resposta depende do destino e do objetivo da viagem. Alguns países têm acordos que dispensam vistos de curta permanência, o que simplifica bastante. Para outros, o processo é mais direto e menos burocrático.

O que importa é não cair na ilusão de que basta “ter sorte”. O processo de visto é sempre uma análise criteriosa, e cada detalhe pode pesar na decisão. Quando a exigência é menor, geralmente está ligada a fatores como turismo de curta duração ou acordos entre governos.

Portanto, o que parece fácil para um viajante pode não ser para outro. A real diferença está em como cada pessoa se prepara e organiza os documentos. Com informação correta e planejamento, o visto deixa de ser um obstáculo e passa a ser apenas mais uma etapa da viagem.

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